Países do centro e do sudeste europeu exigem reforço da livre circulação na UE

Dez países do centro e do sudeste europeu exigiram hoje, através dos seus ministros dos Negócios Estrangeiros, o reforço da livre circulação comunitária, o espaço Schengen, através de maior proteção das fronteiras externas da União Europeia.
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"As fronteiras externas do espaço Schengen devem ser defendidas de maneira mais forte", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjártó, após uma reunião com o seu homólogo da Eslováquia, República Checa, Polónia, Grécia, Bulgária, Sérvia, Eslovénia, Croácia e Roménia.

Péter Szijjártó considerou que "a decomposição do espaço Schengen seria um grande problema para a economia europeia" e afirmou que os países do centro e do sudeste europeu demonstraram, nos últimos anos, que a imigração ilegal pode ser sustida.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Eslovénia, Karl Erjevac, acentuou que "é importante defender a segurança da Europa, que está exposta à imigração e ao terrorismo".

Erjevac sublinhou a necessidade de "ampliar o espaço Schengen, assinalando que dos países candidatos, "Roménia e Bulgária, cumprem já os requisitos" para aferirem ao acordo.

Os ministros e secretários de Estado dos dez países do centro e do sudeste europeu acentuaram também a importância da ampliação da União Europeia, entre outros temas discutidos em Budapeste.

Os representantes pediram também a abertura de novos capítulos com os países candidatos à adesão, Sérvia e Montenegro.

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