Pais conseguem o direito de chamar Lobo ao filho

A Direção Geral dos Registos e do Notariado de Espanha não aceitava Lobo como um nome próprio
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Após uma intensa luta na justiça, um casal madrileno vai poder registar o filho com o nome de Lobo. A Direção de Registos e de Notariado ordenou que o registo com este nome fosse aceite após o casal ter apresentado um recurso e lançado uma petição online em que pedia liberdade escolher o nome do filho.

Esta terça-feira, o diretor dos serviços de Registos e Notariado, Francisco Javier Gómez Gálligo, reuniu com Ignacio Javierre e María Hernández ppara lhes comunicar que o registo seria aprovado.

A 3 de agosto, Francisco Gálligo já tinha revelado que o recurso do casal tinha sido aceite, mas apenas a partir de hoje, Lobo, que já tem um mês, poderá ser registado.

A confusão começou em julho, mês em que Ignacio Javierre e María Hernández tiveram o filho. Eles tentaram registá-lo na altura, mas o nome Lobo não foi aceite por ser "um apelido comum" em Espanha.

Os dois começaram então uma batalha legal para poderem registar o filho com o nome. A petição online "Queremos poder chamar o nosso filho 'Lobo'" acumulou 42 mil assinaturas e o caso levantou um debate no país.

Enquanto uns apoiavam os pais e diziam que eles deveriam poder escolher qualquer nome, outros achavam que Lobo não era um bom nome e que eles deveriam trocá-lo.

O líder do Podemos foi um dos que se manifestou sobre o caso. No Twitter, Pablo Iglesias afirmou que Lobo era um nome "bonito e digno".

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