Pai do atirador alertou autoridades com medo de suicídio
Identificado entretanto como Paul Ciancia, 23 anos, o homem irrompeu no terminal 3 do aeroporto às 09:20 locais (16:20 de Lisboa), armado com uma espingarda de assalto, e começou a disparar.
Conseguiu passar a zona de controlo, antes de ser perseguido pela polícia, tendo sido detido depois de ter ficado ferido numa troca de tiros com os agentes.
Um membro da agência norte-americana de segurança dos transportes (TSA, na sigla em inglês) morreu no tiroteio.
Horas antes, a polícia tinha-se deslocado a casa de Paul Ciancia, na sequência de um alerta do pai. O atirador terá enviado um SMS a um familiar que dava a entender a possibilidade de um suicídio. Preocupado, o pai alertou as autoridades, que foram ao seu apartamento para verificar como este estava. Na sua ausência, conversaram com os colegas de casa que terão dito que o haviam visto pela última vez na véspera e que este estava bem. Pouco depois, Ciancia entrou no aeroporto.
Dentro da mala de Paul Ciancia, as autoridades vieram depois a encontrar papéis em que este chamava os elementos da TSA de "fascistas" e "porcos". A nota rematava com a sigla NWO, que quererá dizer "New World Order" - algo que está associado a grupos que defendem a teoria de que o mundo será dominado por forças militarizadas.
"De momento, pensamos que se trata de um atirador isolado" e "era a única pessoa armada neste incidente", afirmou o chefe da polícia do aeroporto, Patrick Gannon, durante uma conferência de imprensa com o autarca de Los Angeles, Eric Garcetti.
O agente da polícia federal (FBI, na sigla em inglês) David Bowdich disse, por seu turno, que na altura "não existia ameaça suplementar" no aeroporto.
Em comunicado, o FBI indicou também que ainda era "prematuro comentar as motivações (do atirador) e os investigadores não afastavam, nem seguiam, a pista terrorista".