Pai de sobrevivente de tiroteio em Suzano morre em assalto
O pai de uma sobrevivente da tragédia de Suzano, ocorrida há exatamente uma semana na cidade a 34 quilómetros de São Paulo, foi morto dois dias após o massacre num assalto na zona leste da maior cidade do Brasil. Maurício Martins Santos, 38 anos, que era segurança no Shopping Metrô Itaquera, foi abordado no parque de estacionamento por três indivíduos, entretanto detidos. A vítima saíra mais cedo do trabalho para levar a filha a um psicólogo, na sequência do atentado que vitimou dez pessoas, incluindo os dois atiradores.
Gustavo Silva, Marcos Nakamura e Wesley Lima, com idades compreendidas entre os 20 e os 24 anos, agrediram Maurício, roubaram-lhe a arma que ele usava como segurança e dispararam contra si. Em seguida escaparam para uma favela nas imediações mas acabaram identificados por câmaras de segurança, sendo detidos nas últimas horas. Maurício ainda foi socorrido no local, mas morreria num pronto-socorro.
Nas investigações ao massacre de Suzano, entretanto, a polícia deteve um suspeito, de 17 anos, de ter planeado mas não participado na matança. Ontem, os alunos voltaram à escola para prestar homenagem aos falecidos.