A informação foi dada esta terça-feira por aquele pai ao DN, que não conseguiu obter um comentário do Exército..O Exército tem em curso um inquérito para apurar as circunstâncias em que pelo menos três alunos de 10 e 11 anos do IPE foram espancados por dois estudantes graduados na casa dos 16, 17 anos..A recusa daquele colégio militar de ensino foi transmitida na segunda-feira, dia em que aquela criança - cujos pais decidiram retirá-lo do IPE e colocá-lo numa escola pública civil, sendo necessários os documentos do instituto para formalizar a transferência - foi ouvida no âmbito do referido inquérito..O pai do aluno, que se escusou a falar sobre o inquérito, apresentou queixa na PJ e levou o filho ao Instituto de Medicina Legal para recolha de provas forenses..O encarregado de educação adiantou ao DN, contudo, ter escrito hoje ao diretor do IPE para "mais uma vez" pedir que lhe seja devolvido o material escolar, livros e enxoval que foram destruídos ou roubados do cacifo do filho..Este pai requereu também hoje, ao diretor de turma, informações sobre a nota negativa que o filho teve a Matemática no final do primeiro período depois de lhe ter sido dito que a criança - impossibilitada de fazer o teste da disciplina marcado para depois das agressões, que lhe daria a possibilidade de melhorar os resultados - não necessitaria de o realizar noutra data.