Ovar arranca com obras de 3ME na Secundária Júlio Dinis e em ruas centrais da cidade

A Câmara de Ovar começa sexta-feira a reabilitar a Escola Secundária Júlio Dinis e no dia 09 a requalificar um dos principais eixos viários da cidade, o que a autarquia disse hoje totalizar três milhões de euros.
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Em causa está, por um lado, "a primeira renovação integral e profunda" do estabelecimento de ensino frequentado por 724 alunos, 120 professores e 33 funcionários, e, por outro, o arranjo das ruas Manuel Arala e Elias Garcia, que representam uma linha contínua através do centro da cidade.

"São duas obras estruturantes para Ovar e visam dar melhores condições às duas estruturas, seja garantindo instalações mais modernas e cómodas à comunidade escolar, seja implementando modos de mobilidade mais suave numa das zonas viárias mais frequentadas do concelho", declarou à Lusa o presidente da Câmara Municipal, Salvador Malheiro.

No caso da Escola Secundária Júlio Dinis, o investimento é de 1,9 milhões de euros, tem financiamento comunitário a 85% e os restantes 15% da comparticipação nacional são repartidos em partes iguais entre Estado e autarquia.

"Disponibilizámo-nos para pagar parte do que competia ao Ministério da Educação porque a escola estava degradada há muito tempo e percebemos que, se não tomássemos essa iniciativa, a obra nunca mais avançava", explica Salvador Malheiro.

A empreitada é consignada na sexta-feira e vai abranger a reabilitação do edifício principal da escola e do seu pavilhão gimnodesportivo, a edificação de uma nova portaria, a requalificação dos pavimentos exteriores e a criação de acessos para mobilidade condicionada, tanto nos edifícios como nos espaços externos.

Já no que se refere ao eixo constituído pelas ruas Manuel Arala e Elias Garcia, a empreitada custará "mais de um milhão de euros" e, além da requalificação do piso rodoviário numa extensão de 1,1 quilómetros, prevê também o arranjo de bermas e áreas de estadia, já que as duas artérias confinam com o Jardim dos Campos, o Largo 5 de Outubro e parte da Rua Cândido dos Reis, que entronca na Praça da República.

Salvador Malheiro diz que o objetivo da intervenção é "dar prioridade aos peões, retirando as barreiras arquitetónicas que as pessoas encontram ao caminho e melhorando a imagem de toda essa zona, nomeadamente com a substituição do seu mobiliário urbano".

Para isso, a obra prevê o reperfilamento das faixas de rodagem, a substituição do seu piso e o fecho ao trânsito da Praça da República, em frente ao edifício da câmara.

A empreitada vai abranger também o alargamento de bermas, a redistribuição de algum estacionamento de superfície e a reformulação de áreas verdes como a do Largo 5 de Outubro, que, próximo da Casa-Museu Júlio Dinis, irá receber uma nova paragem de autocarros e um quiosque.

A obra será concretizada faseadamente, ao longo de um período que Salvador Malheiro estima em "11 meses", pelo que esta noite o projeto será apresentado aos comerciantes e moradores da zona.

A ideia é esclarecê-los quanto aos desvios de trânsito previstos e ao calendário de cada etapa dos trabalhos, no que o presidente da Câmara quer também "ouvir todas as sugestões que possam ajudar a garantir que as obras interferem o menos possível na atividade económica da zona intervencionada".

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