Óscares mantêm consultora, mas telemóveis ficam proibidos
A Academia das Ciências e Artes Cinematográficas, que atribui os Óscares, decidiu manter a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC), responsável pelo erro da troca de envelopes na atribuição do prémio de melhor filme em 2017. Mas com novas regras. A partir de agora, passa a ser proibido o uso de dispositivos eletrónicos nos bastidores da cerimónia. Uma decisão tomada depois de se ter percebido que Brian Cullinan, o funcionário da PwC que entregou o envelope errado ao ator Warren Beatty, estava pouco antes disso a pôr fotos no Twitter com os atores.
Cheryl Boone Isaacs, presidente da Academia, escreveu aos membros da organização sublinhando que "desde a noite da cerimónia, a PwC assumiu a responsabilidade pelo erro", pelo que após uma "revisão completa" dos procedimentos e a definição de protocolos mais ambiciosos, foi decidido manter os serviços da consultora. Mas, de futuro, o responsável da empresa nos Estados Unidos, Tim Ryan, terá um "maior papel na supervisão" de todo o processo.
A PwC é responsável pela contagem dos votos e pela organização dos envelopes que são entregues na cerimónia dos Óscares. Na última edição, uma troca de envelopes levou a que fosse anunciado La La Land como vencedor do Óscar para o melhor filme, quando na verdade o prémio tinha sido atribuído a Moonlight.