A paisagem é de oliveiras, a que o dia solarengo dá alguma graça. E o chão está cheio de azeitonas pisadas. Mas se o cenário é mediterrânico, o mar de cruzes de pedra que se avista está repleto de nomes vindos de latitudes a norte: Alois Rieder, Paul Müller, Karl Schukalla e mais quase 200. Os dois primeiros caíram na Segunda Guerra Mundial, na primavera de 1943. O terceiro morreu na Guerra de 1914-1918, no novembro do armistício. Todos os sepultados em Cuacus de Yuste são militares alemães que acabaram por morrer numa Espanha que até foi neutral nos dois conflitos. Ou eram pilotos de um avião que se despenhou ou pertenciam à equipagem de submarinos que naufragaram junto à costa espanhola. Em regra, tinham vinte e poucos anos, como se percebe lendo as cruzes..Leia a reportagem em Cuacus de Yuste no e-paper do DN.