Os portugueses adoram palácios e há quem saiba tudo sobre eles
É um dandy do século XXI, de panamá na cabeça e gestos cavalheirescos. José Sarmento de Matos, 68 anos, sobe as escadas do Palácio de Palmela, na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa, com à vontade. O à-vontade que lhe dá ter escrito sobre esta casa num livro sobre a sua história e a familiaridade de quem aqui passou muito tempo, antes de este se ter convertido na Procuradoria-Geral da República, nos anos 1980. Este é o último exemplar da arquitetura palaciana da capital de que falará nas quatro conferências, de entrada livre, que dará na Culturgest, a partir de 4 de novembro, às 18.30.
Deixa-se fotografar na sala de refeições da família, um salão comprido ao lado da salinha pintada e conta que tomou chá com a duquesa "muitas vezes" nessa sala. Tal como assistiu à missa na capela do último piso, um exemplar de madeira que ardeu no início dos anos 1980 quando o palácio se converte em sede da Procuradoria.
Leia mais na edição impressa e no e-paper do DN.