Os mergulhos digitais de Scarlett
Blade Runner cruzado com Matrix. Esse é o ingrediente principal desta adaptação ao clássico anime com o mesmo nome. Rupert Sanders não é patrono de nenhuma abordagem inovadora a este universo. Sanders e o seu batalhão de criadores de décors limitam-se a ser respeitadores do imaginário em questão, coisa certinha e obediente, portanto...
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Scarlett Johansson é uma agente futurista numa Tóquio quase controlada por uma empresa de segurança cibernética. Aos poucos, começa a ter problemas com as memórias do seu passado humano (na verdade, o seu corpo é todo sintético, à exceção do seu cérebro). O filme torna-se sempre mais interessante quando desperta um vislumbre de tendência cyber-punk, embora nunca tenha coragem de ir longe. Sobra um produto bem confecionado e com ideias de coreografia de cenas de pancadaria a lembrar um bailado saído da cabeça de Bjork...
Classificação: ***