"Os heróis policiais sempre me fascinaram. Maigret é um deles"

O famoso questionário Proust respondido pelo presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo.
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A sua virtude preferida?
A virtude que me caracteriza é a responsabilidade. Assumindo um significado abrangente, que inclui justiça e honestidade.

A qualidade que mais aprecia num homem?
A sinceridade é uma qualidade que muito prezo nas pessoas.

A qualidade que mais aprecia numa mulher?
Tal como no homem, aprecio muito a sinceridade numa mulher.

O que aprecia mais nos seus amigos?
Nos amigos o que mais aprecio é a sua lealdade. No meu percurso de vida, os amigos de sempre que guardo são, a par da família, os meus bens mais preciosos.

O seu principal defeito?
A teimosia, aliada à impaciência, ainda que a veja como sinónimo de persistência e de atingir resultados muito rapidamente. Também gostaria de dizer sim menos vezes.

A sua ocupação preferida?
A nível profissional, gosto mesmo muito do que faço. No plano pessoal, descobrir novas realidades. Desde os meus primeiros tempos nos confins da Beira que a curiosidade me estimula.

Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Se existe, será certamente sentir que contribuo para o bem comum.

Um desgosto?
A perda de alguém muito próximo.

O que é que gostaria de ser?
Eu próprio.

Em que país gostaria de viver?
Portugal. De que gosto muito. Mas se tivesse de mudar, e onde já vivi, escolheria o Reino Unido (Londres).

A cor preferida?
Azul.

A flor de que gosta?
A rosa.

O pássaro que prefere?
Da minha infância beirã recordo o melro.

O autor preferido em prosa?
Eça de Queiroz. E, mais recente, José Luís Peixoto.

Poetas preferidos?
O meu conterrâneo António Salvado. Sophia de Mello Breyner.

O seu herói da ficção?
Os heróis policiais sempre me fascinaram. Maigret é um deles.



Heroínas favoritas na ficção?
Miss Marple.

Os heróis da vida real?
Os meus pais.

As heroínas históricas?
Marie Curie merece destaque como heroína da ciência.

Os pintores preferidos?
Os flamengos. Cargaleiro. Vieira da Silva.

Compositores preferidos?
Mozart, Chopin.

Os seus nomes preferidos?
O do meu filho. Ricardo.

O que detesta acima de tudo?
A deslealdade e hipocrisia.

A personagem histórica que mais despreza?
Hitler.

O feito militar que mais admira?
Como europeísta convicto, admiro os vários momentos em que garantimos a nossa independência. Hoje preocupam-me a guerra na Europa e o que pode suceder na Ásia.

O dom da natureza que gostaria de ter?
Voar poderia ajudar a lidar com a falta de ubiquidade (que não é dom da natureza).

Como gostaria de morrer?
Sem perceber.

Estado de espírito atual?
Tranquilo. A preparar-me para uma rentrée profissional exigente, desejando o fim da pandemia.

Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
Quando resultam do esforço para resolver problemas às pessoas.

A sua divisa?
Acreditar e fazer!

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