Ordem diz que Governo seguiu recomendações da OMS

O Governo português não pode ser responsabilizado por ter seguido as indicações da Organização Mundial de Saúde (OMS) relativamente às vacinas da gripe H1N1, disse hoje à agência Lusa o bastonário da Ordem dos Médicos.
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"O Governo português na altura seguiu as indicações da Organização Mundial de Saúde e, portanto, não podemos criticá-lo por aquilo que foi feito, afirmou José Manuel Silva, comentando afirmações da sub-diretora-geral de Saúde de que Portugal comprou 15 milhões de euros em vacinas contra a gripe A, mas acabou por destruir mais de metade.

O Bastonário da Ordem dos Médicos considerou ainda "lamentável que uma postura alarmista e pouco científica da OMS tenha levado a este desperdício à escala mundial".

José Manuel Silva foi mesmo mais longe e recordou que, na altura, se levantaram "algumas dúvidas sobre as ligações entre os consultores da Organização Mundial de Saúde e a indústria farmacêutica".

"A verdade é que havia indicadores precoces de que a agressividade e a letalidade do vírus H1N1 estava dentro do desvio padrão de uma pandemia de gripe, sem necessidade de uma reação exagerada por parte das autoridades de Saúde mundiais", concluiu.

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