Oposição critica governo pelo atentado em Santiago

O ministro chileno do Interior, Rodrigo Peñailillo, criticou segunda-feira a oposição por estar a retirar proveitos políticos do atentado que fez pelo menos 14 feridos na cidade de Santiago.
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A explosão de uma bomba numa estação de metropolitano na capital do Chile fez pelo menos 14 feridos, dois em estado grave.

O ataque à bomba ainda não foi reivindicado.

Entretanto, um deputado do Partido da Renovação Nacional (RN), Alberto Espina, afirmou que o atentado "demonstra" que no Chile estão em atividade grupos terroristas e que é necessário que o governo que o "governo não pode virar a cara" e continuar a afirmar que casos destes se tratam de atos isolados.

"É inaceitável que minutos depois de uma situação tão dolorosa para as vítimas e para o país, já tenhamos atores políticos a fazerem declarações absolutamente desadequadas", disse o ministro do Interior em declarações aos jornalistas.

Também o chefe de gabinete da presidente chilena, Michele Bachelet, afirmou que as declarações da oposição não contribuem em nada para encontrar os responsáveis pelo atentado.

"Eu creio que as pessoas que, minutos depois de um atentado como este, tentam tirar proveitos políticos só podem ser criticados por todos", disse o porta-voz.

O deputado do RN acrescentou que "muitas vezes", no passado, deixaram-se em liberdade pessoas que eram responsáveis por atos graves e que por isso, é necessário uma "política de Estado" sobre o assunto.

"Quanto mais teremos de esperar para termos um país tranquilo? Isto poderia ter sido evitado. Há um padrão que se está a repetir", disse também Cristian Monckeberg, presidente do Partido da Renovação Nacional.

Diário de Notícias
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