ONU e 48 líderes prometem medidas para abusos sexuais de 'capacetes azuis'

Documento de 12 pontos reafirma a disposição de proteger as vítimas e quem denunciar os abusos.
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As Nações Unidas e 48 líderes internacionais assinaram na quinta-feira uma declaração em que se comprometem a tentar fazer mais perante os alegados casos de abusos sexuais cometidos pelos 'capacetes azuis'.

No documento, de 12 pontos, os signatários reafirmam a sua disposição em proteger as vítimas e aqueles que informem dos delitos, bem como tomar medidas apropriadas contra os responsáveis.

Apoiam também a estratégia de 'tolerância zero' lançada pelas Nações Unidas e apelam a que outros líderes se unam a esta plataforma para combater o problema.

Entre os subscritores da declaração estão os Estados Unidos da América, Espanha, Alemanha, Argentina e Brasil.

Os repetidos casos de abusos sexuais cometidos por pessoal da ONU, especialmente 'capacetes azuis' sediados em países africanos, originaram nos últimos anos um grande escândalo para a organização.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, colocou o assunto como uma das prioridades do seu mandato e lançou uma ampla estratégia para dar mais visibilidade ao problema, apoiar as vítimas, assegurar que todos os casos são investigados e que sejam encontrados os responsáveis.

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