O.J. Simpson nos 25 anos da morte da ex-mulher: "A vida é boa"
Vinte e cinco anos depois da morte da ex-mulher e do amigo, pelo qual foi julgado e ilibado no chamado "julgamento do século", O. J. Simpson diz que "a vida é boa". Em declarações à agência AP, o ex-jogador de futebol americano diz que nem ele nem os filhos querem falar daquele 12 de junho de 1994: "Não precisamos de voltar atrás e reviver o pior dia das nossas vidas", acrescentou.
"O assunto do momento é um assunto que nunca mais vou revisitar. Eu a e minha família estamos no que chamamos a 'zona não negativa'. Focamo-nos nos aspetos positivos", referiu Simpson, que vive em Las Vegas, à agência norte-americana. O jogador teve cinco filhos, dois com Nicole Brown Simpson.
A 12 de junho de 1994, Nicole Brown Simpson, de 25 anos, foi esfaqueada até à morte junto com o amigo Ronald Goldman, que tinha ido devolver uns óculos de sol que a mãe dela tinha esquecido no restaurante onde ele trabalhava. Simpson sempre se declarou inocente da morte da ex-mulher e foi ilibado no julgamento, que durou quase um ano e foi transmitido pela televisão.
A família das vítimas processou-o mais tarde, com Simpson a ser condenado a pagar uma indemnização de 33,5 milhões de dólares em 1997. Mais tarde, acabaria mesmo por cumprir pena de prisão, mas por roubo e rapto, depois de ter tentado levar alguma memorabilia (objetos de coleção dos seus tempos como jogador de futebol na Universidade do Sul da Califórnia e da equipa dos Buffalo Bills) de um hotel de Las Vegas. Foi libertado em outubro de 2017.