Oito morrem por dia com cancro do cólon e recto

Todos os dias morrem, em média, oito portugueses com cancro do cólon ou do recto, doença que afecta cerca de 7 mil novas pessoas em Portugal em cada ano, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.
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"É um dos cancros mais frequentes e que tem estado a aumentar mais nas populações urbanas e dos países desenvolvidos. Mas que pode ser perfeitamente evitável com rastreios", que devem ser feitos a partir dos 50 ou 55 anos, adiantou à agência Lusa o presidente da Sociedade, Leopoldo Matos.

O cancro colorrectal, que é dos tumores do aparelho digestivo o mais mortal, é responsável por mais de 3.000 mortes por ano.

A quase totalidade dos tumores do intestino surge depois dos 55 anos, daí que os rastreios sejam fundamentais para a prevenção e tratamento atempado.

A oncologia nas doenças do foro gastrointestinal é a principal preocupação dos especialistas, que a partir de quarta-feira dedicam uma semana a debater estes temas, certos de que nos próximos anos serão confrontados com mais situações de tumores no aparelho digestivo: fígado, pâncreas, estômago ou intestino.

Mesmo sem dados concretos, Leopoldo Matos avisa que o número de casos de cancro do fígado está a aumentar e que essa continuará a ser a tendência. As infecções pelos vírus da hepatite B e C são um dos grandes contributos para este tumor, que tem muitas vezes uma evolução silenciosa.

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