OE centrado na despesa sobe impostos em 646 milhões

Não basta cortar 2291 milhões de euros ao défice para chegar a 4%. É preciso reduzir quase o dobro: 3906 milhões, em linha com os míticos 4 mil milhões que desde janeiro estão a ser exigidos em cortes no Estado Social e função pública.
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O "Jornal de Notícias" escreve hoje que "se o Orçamento de 2013 foi o do "enorme aumento de impostos", o do próximo ano é o orçamento do "não há plano B" do Estado em que, ainda assim, o governo consegue agravar ligeiramente a carga de impostos em 646 milhões de euros. Os cortes na despesa - sob o chapéu da reforma do Estado social - dominam, em todo o caso. O Governo avança com mais 3700 milhões de euros em "medidas permanentes", que incidem com particular severidade sobre os funcionários menos qualificados e os pensionistas".

Segundo o jornal, "não há plano B" foi a expressão uma vez mais repetida pela ministra das Finanças, Maria Luis Albuquerque, na apresentação do OE/2014, ontem ao início da noite no Terreiro do Paço em Lisboa. "Os recursos são sempre escassos e as necessidades muitas mas o exercício que hoje apresentamos para 2014 é, mais do que difícil, decisivo para o nosso futuro coletivo", referiu no início da intervenção".

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