Obama e Biden elogiam confirmação de Hagel no Senado como chefe do Pentágono
Obama e Biden emitiram comunicados divulgados pela Casa Branca nos quais elogiaram a obra e figura de Hagel, que foi confirmado na terça-feira pelo Senado com 58 votos a favor e 41 contra.
Após a votação bipartidária no Senado "teremos o secretário de Defesa que a nossa nação necessita e o líder que merecem as nossas tropas", disse Obama.
"Vou contar com a análise e o conselho de Hagel enquanto terminamos a guerra no Afeganistão, trazemos as nossas tropas para casa, e nos preparamos para responder às ameaças dos nossos tempos, e asseguramos que o nosso Exército será a melhor força militar no mundo", disse Obama.
"Acima de tudo, agradeço a Chuck recordar-nos que, no que se refere à nossa defesa nacional, não somos nem democratas nem republicanos, mas sim norte-americanos, e que a nossa maior responsabilidade é a segurança do povo norte-americano", frisou Obama.
O mandatário classificou Hagel como um "patriota norte-americano que lutou e sangrou" pelos Estados Unidos, um líder que entende as "obrigações sagradas" do país com o corpo militar e que, desde o seu serviço militar voluntário no Vietname, tem vindo a trabalhar para proteger a segurança do país e fortalecimento das tropas.
Biden, antigo senador democrata pelo Delaware, recordou, por sua vez, os tempos que partilhou com Hagel quando este representou o Estado do Nebraska no Senado, e afirmou que, onde quer que ele esteja, "o seu talento e dedicação ao país são claros".
Hagel "sente um profundo compromisso para com os nossos homens e mulheres militares e, como chefe do Pentágono, sei que terá sempre em conta os seus interesses", sublinhou Biden.
"Acima de tudo, sei que o Presidente (Obama) poderá apoiar-se na opinião franca e sensata de Chuck sobre qualquer assunto que implique as nossas tropas. Por essa e muitas outras razões, espero trabalhar com o secretário Hagel", indicou Biden.
Hagel foi confirmado pelo Senado a três dias de o Pentágono e as demais agências federais poderem vir a enfrentar cortes massivos de cerca de 85.000 milhões de dólares (cerca de 65.000 milhões de euros), se o Congresso não conseguir um novo acordo fiscal.