O verdadeiro artista

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O nome não podia ser mais apropriado. Com Guitar Hero: On Tour sentimo-nos uma  verdadeira estrela de rock em digressão. Graças ao revolucionário periférico Guitar Grip, que se ajusta à ranhura Game Pak da Nintendo DS, vamos saltitar de lugar em lugar, sempre que quisermos mostrar a nossa veia artística. Devem estar a pensar como foi possível a Activision e a Vicarious Visions levarem este carismático jogo para uma portátil. Pois é, o truque foi acrescentar uma peça que substitui o braço da guitarra que acompanha as restantes consolas.


Desta forma, contamos com quatro cordas – perdão, botões coloridos – perto do ecrã e para levantar a plateia temos de tocar-lhes na altura certa. Só assim podemos aspirar a uma carreira cheia de êxitos. Desengane-se quem espera aproveitar este título para colmatar uma eventual frustração por não ter vingado no mundo da  música. Puro engano! Se alguns níveis são extremamente fáceis, outros mostram porque nem toda a gente pode ser famoso. Isto para dizer que quando os níveis aumentam,  passamos por algumas situações desesperantes. E nem sempre a culpa é nossa. Nas restantes consolas a tarefa está mais facilitada. Graficamente, as dimensões reduzidas da NDS não permitem que o trabalho seja brilhante, mas num jogo deste género também não nos parece muito importante. Já a qualidade sonora merecia – e devia – ser melhor.


Guitar Hero: On Tour conta com 26 músicas de géneros diferentes. A nossa preferência vai  para grupos como Nirvana, mas há outros, o que abrange vários tipos de gostos. Há ainda alguns modos de jogo, como o carreira, mas o que nos mais agradou foram os duelos com outros guitarristas. Mesmo na NDS é perceptível o porquê de esta série ser um sucesso mundial. Um verdadeiro vício, que agora podemos transportar para qualquer lugar.


PREÇO: 59,99 EUROS

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