O rei Elvis está vivo em Oliveira de Azeméis
"Ouvi na rádio o Love Me Tender e fiquei fascinado. Primeiro achei que era um negro a cantar. Quando, depois, vi uma fotografia do Elvis não queria acreditar", conta. Começou logo a usar "popa" no cabelo para imitar o seu ídolo e assim que teve barba deixou crescer as patilhas.
A paixão começou ali: com dois postais que custaram 15 tostões cada e um pequeno livro sobre Elvis Presley que terá custado 15 escudos. Estes foram os primeiros objetos da coleção que agora ocupa toda a barbearia de Aníbal Simão, em Oliveira Azeméis. São muitos os posters, fotografias, canecas, isqueiros, caixas de fósforos, latas, bonecos, pisa-papéis e tapetes de ratos, camisas e camisolas, gravatas e cuecas, porta-chaves. São tantos os objetos que já é difícil encontrar um espaço vazio naquele salão há dez anos transformado em museu e que Aníbal batizou de "Elvis Barber Shop".
Aníbal Simão foi um dos principais impulsionadores do encontro de fãs de Elvis que acontece amanhã num restaurante em Oliveira de Azeméis. Quando conheceu os dois músicos de tributo a Elvis, Francisco Peças e António Carlos Coimbra, convidou-os logo a ir à barbearia, depois surgiu a ideia de os juntar num evento e claro que Célia Carvalho, a presidente do clube de fãs Elvis 100%, tratou logo de a concretizar. "Será a primeira vez que temos os dois músicos juntos no encontro com fãs de Elvis", explica Célia. São mais de 120 os inscritos.
Veja um excerto do espetáculo 'Elvis For a Moment', com Francisco Peças:
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Veja António Carlos Coimbra a interpretar 'Lawdy Miss Clawdy', de Elvis:
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