O que une Djokovic a Kevin Anderson, os finalistas de Wimbledon?

Sérvio é presidente da associação de tenistas profissionais e representante máximo entre os tenistas, já o sul-africano é o vice-presidente. Os dois se enfrentaram por seis vezes no circuito, com cinco vitórias do sérvio, sendo que duas foram em Wimbledon.
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Habituado a lutar juntos pelos direitos dos tenistas, Novak Djokovic (21.ª do ranking ATP) e Kevin Anderson (8.º ATP) defrontam-se na final de Wimbledon, este domingo, e será cada um por si. O sérvio, presidente da associação de tenistas profissionais e representante máximo entre os tenistas, enfrenta o sul-africano, que é vice-presidente da associação e falou dessa missão ao DN em maio, aquando do Estoril Open.

O sérvio marca presença na final de um Grand Slam pela primeira vez desde 2016. Superados 15 meses de sofrimentos, entre eles uma operação ao pulso e um regresso a conta gotas, com mais derrotas do que vitórias, o ex-número 1 mundial quer mostrar que não acabou para o ténis e conquistar o quarto título em Londres.

Tricampeão em Wimbledon, Djokovic chega à sua quinta decisão do torneio, tendo perdido apenas uma vez, em 2013, para Andy Murray, que curiosamente, este ano, apostou no sérvio para ganhar o open britânico. A vitória frente a Nadal garantiu-lhe uma subida de 10 lugares, do 21º para o 11º lugar do ranking da ATP. O título o coloca-o de volta no top 10.

Já o sul-africano ainda procura conquistar o seu primeiro Major. Tal como Djokovic, também Kevin Anderson sofreu e muito com lesões em 2015 e 2016, tendo baixado do top 10 a número 80 da lista mundial, mas conseguiu recuperar o seu melhor ténis em 2017, tendo mesmo chegado à final do US Open.

O sul-africano de 32 anos chegou à final de Wimbledon depois de eliminar entre outros, Roger Federer, oito vezes campeão de Wimbledon, fazendo descer o preço dos bilhetes para a final em 63%. A revenda passou de 4000 mil libras para 1500 libras...

Alheio a isso (ou talvez não), o n.º8 da lista mundial travou depois uma verdadeira maratona com Isner e ganhou um lugar na final ao fim de seis horas e 35 minutos de jogo, na sexta-feira. Ou seja, teve mais um dia do que Djokovic para recuperar e contou, como é habitual com a ajuda do fisioterapeuta português Carlos Costa.

Os dois se enfrentaram por seis vezes no circuito, com cinco vitórias do sérvio, sendo que duas foram em Wimbledon. E este domingo, às 16.00, que levará a melhor no All England Club?

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