O que mudou nas cores nacionais desde 2009

A abstenção mais do que duplicou nas eleições de domingo, o que fez com que todos os partidos, mesmo os mais votados, tivessem tido menos votos. Só a CDU escapou aos cortes nas urnas.
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Dizia Abraham Lincoln que "o voto é mais forte que a bala". Entendimento diferente parecem ter os portugueses que no último domingo chuvoso não quiseram contribuir para a guerra eleitoral e provocaram a maior abstenção de sempre (47,4%) em eleições locais. Na história das eleições nacionais - excluindo as cronicamente pouco participadas "europeias" - o último escrutínio consegue o pódio, sendo o terceiro menos participado de sempre, só batido por duas reeleições em presidenciais: a de Cavaco Silva, em 2011 (53,48%) e, dez anos antes, a de Jorge Sampaio (50,29%).

Nas eleições de domingo, só quem não sofreu com a abstenção em termos de votos globais nas autárquicas foi a CDU, que conseguiu até obter mais 12 812 votos que em 2009.

Mesmo os considerados "vencedores" das eleições perderam votos. O partido mais votado, o PS, viu menos 273 638 pessoas colocarem a cruz junto ao punho fechado no boletim de voto. E o CDS, outro vencedor da noite, conseguiu menos 19 221 votos na globalidade.

Nas infografias anexas, o DN analisa não só as zonas do País onde a abstenção mais cresceu, mas também onde PS, PSD e CDU mais subiram.

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