O Principezinho

Mark Osborne traz de volta um clássico revisitado
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É sempre bom ver recolocada, no panorama cultural, a essência dos clássicos. Ainda mais quando se arrisca uma nova abordagem sem ferir a dimensão do texto, isto é, usando-o apenas para validar um simbolismo universal.

O filme de animação O Principezinho, de Mark Osborne, é exemplo dessa atitude sensata, contrariando as costumeiras adaptações, que muitas vezes transfiguram o original. E esse permanece aqui, nas mãos da protagonista, e na plenitude da aparência - com as próprias ilustrações de Saint-Exupéry - para pontuar uma fábula dos tempos modernos.

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Temos então uma menina que vive focada no objetivo, inculcado pela mãe, de se tornar uma proveitosa adulta - seja lá o que isso for.

Mas, um dia, conhece um velho aviador (por sinal, o vizinho do lado) e a história que este escreveu sobre um tal "Principezinho", que lhe terá devolvido o sentimento da infância. Infância que é sinónimo do desejo de voar...

Equilibrando-se numa das várias mensagens do livro de Saint-Exupéry (bem mais complexo do que o possa sugerir uma leitura apressada) o filme de Osborne é digno de integrar a agenda familiar.

Classificação: ***

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