O polémico cargo de 32 palavras da irmã da rainha da Holanda
"Directora de Despacho y Mesa de Entradas de la Dirección General de Administración de la Secretaría de Ejecutiva del Consejo Nacional de Coordinación de Políticas Sociales de la Presidencia de la Nación". Mesmo sem encontrarmos uma tradução adequada, esta é a extensa designação do novo cargo da irmã da rainha Máxima da Holanda.
Inés Zorreguieta, irmã mais nova da mulher do rei dos Países Baixos, foi nomeada para este cargo público "com autorização excecional por não reunir os requisitos mínimos" estabelecidos nas regras de concursos públicos em vigor na Argentina, país de onde Máxima é natural. A decisão foi promulgada pelo presidente argentino, Mauricio Macri, o que está a gerar uma onda de críticas.
Inés, de 31 anos, irá receber 40 mil pesos mensais (cerca de 2400 euros) para desempenhar uma função que lhe ocupará 180 dias por ano. No entanto, e tal como escreve a revista Hola!, não tem nem formação académica nem experiência profissional para desempenhar estas funções.
A irmã mais nova da rainha da Holanda trabalhou como investigadora da ONU no Panamá e, no passado, foi cantora, tendo participado num concurso de música argentina, o Festival Nuevas Voces. A imprensa argentina apontou o dedo a Máxima e especulou que terá sido a monarca holandesa a interceder junto do governo argentino para que a irmã fosse nomeada.
A casa real holandesa já veio, através das redes sociais, desmentir qualquer intervenção da rainha na nomeação da irmã: "Devido a diversas controvérsias relacionadas com o envolvimento da rainha Máxima na nomeação da sua irmã Inés Zorreguieta para um cargo público no governo argentino, a casa real holandesa nega, em nome da rainha e do governo holandês qualquer tipo de intervenção"
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