O divórcio: A maldição do Óscar

Jean Dujardin, mas particularmente Meryl Streep, devem redobrar a sua atenção para com o seus companheiros se quiserem escapar à "maldição do Óscar": o divórcio, segundo um estudo canadiano que analisou a vida conjugal dos atores premiados com a estatueta.
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Segundo os investigadores da Rotman School of Management, da Universidade de Toronto, são as atrizes galardoadas que correm, de longe, um maior risco.

O estudo, publicado no ano passado, no site da Rotman School of Management, analisou a vida conjugal de 751 atores nomeados para os Oscares para o galardão de melhor ator e melhor atriz desde 1936 a 2010.

Resultado: os casamentos das atrizes vencedoras têm uma duração média de 4,3 anos, enquanto os derrotados permanecem casados em média 9,5 anos. Entre os atores a diferença é menor: 12,5 anos para os vencidos e 11,9 para os que venceram.

Joan Crawford, Bette Davis, Halle Berry e Kate Winslet estão entre as atrizes que se divorciaram depois do Óscar. O mesmo aconteceu a Reese Witherspoon, Hilary Swank e, no ano passado, a Sandra Bullock que se divorciou três meses depois de receber a estatueta.

A explicação para essa maldição das atrizes premiadas está no stress que surge no homem quando não tem tanto sucesso ou ganha menos dinheiro que a sua mulher.

Ironicamente, este ano, Meryl Streep é o próprio anti-exemplo do estudo: Apesar de já ter conquistado três estatuetas permanece casada com o escultor Don Gummer há mais de 30 anos.

Casado com Alexandra Lamy desde 2009, Jean Dujardin ainda tem de alcançar a média dos seus ilustres antecessores.

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