"O código postal de uma criança não pode determinar as oportunidades que tem na vida "

O famoso questionário Proust respondido pela co-fundadora e Head of Program da Teach for Portugal, Maria Azevedo
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A sua virtude preferida?
Resiliência, humildade, capacidade de encontrar a própria felicidade dedicando a sua vida aos outros.

A qualidade que mais aprecia num homem?
O compromisso na construção de um mundo melhor, evidenciado pelas suas ações. Pessoas que põem o bem comum acima do seu próprio.

A qualidade que mais aprecia numa mulher?
A mesma. O mais importante é o ser humano, independentemente de ser homem ou mulher.

O que aprecia mais nos seus amigos?
Saber fazer-se presente.

O seu principal defeito?
Por vezes tendo evitar o conflito, o que me faz com que nem sempre atue de acordo com os meus valores.

A sua ocupação preferida?
Tempo com os meus 3 filhos, livre de obrigações ou planos.

Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Saber todos os dias que o que faço contribui para um mundo melhor, pessoal e profissionalmente.

Um desgosto?
Não acho que qualquer momento menos bom por que tenha passado possa ser um desgosto. Talvez o momento mais difícil tenha sido a morte da minha avó uns meses antes de nascer o meu primeiro filho.

O que é que gostaria de ser?
Sinto-me feliz com o que sou, mas estou comprometida com a melhoria e crescimento contínuos.

Em que país gostaria de viver?
Já vivi em Londres, Madrid e na Índia. Neste momento, quero manter-me no Porto, perto da minha família.

A cor preferida?
Amarelo mostarda.

A flor de que gosta?
Peónias.

O pássaro que prefere?
Andorinhas.

O autor preferido em prosa?
Impossível de responder, alguém que me transporte para uma história ou outra realidade, alguém que me mostre o mundo de outra perspetiva. Alguém que me faça pensar.

Poetas preferidos?
Sophia de Mello Breyner, por ter sido a primeira e continuar a ser fácil voltar a ela.

O seu herói da ficção?
Nenhum em particular.

Heroínas favoritas na ficção?
A Mafalda, pela sua visão tão perspicaz do mundo.

Os heróis da vida real?
As mulheres da minha família - mãe, irmã, avós, tias - pela atitude de alegria no serviço e cuidado aos outros.

As heroínas históricas?
Todas as que lutaram e lutam para igualdade de oportunidades para as mulheres.

Os pintores preferidos?
Cargaleiro, Helena Vieira da Silva e Van Gogh .

Compositores preferidos?
Depois de 20 anos a fazer ballet, não podia deixar de ser Tchaikovsky e, para ouvir só, Sergei Rachmaninoff.



Os seus nomes preferidos?
Tiago, Xavier e Maria Miguel, os nomes dos meus filhos.

O que detesta acima de tudo?
O egoísmo nas suas diferentes formas.

A personagem histórica que mais despreza?
Todas as que desprezam a vida humana na luta pelo poder.

O feito militar que mais admira?
Não acho que um feito militar seja melhor do que qualquer ato diplomático e a via do diálogo. Ainda assim, a revolução dos cravos por ter representado um salto no desenvolvimento das liberdades de cada um, de forma pacífica.

O dom da natureza que gostaria de ter?
Capacidade de se reconstruir e adaptar continuamente.

Como gostaria de morrer?
Com a sensação de dever cumprido.

Estado de espírito atual?
Sensação de estar sempre a correr atrás do prejuízo, sendo mãe de 3 filhos pequenos e a gerir a organização social Teach For Portugal.

Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
Os que são assumidos de forma genuína.

A sua divisa?
O código postal de uma criança não pode determinar as oportunidades que tem na vida.

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