O bom exemplo de Mark Zuckerberg antes de ser pai

Um CEO da geração "millennial" a mostrar que não é lamechice tirar uma licença de paternidade para estar com o bebé e a mãe da criança nos primeiros meses da nova etapa. Um dos executivos mais importantes do mundo a dar o exemplo.
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Aquela pessoa que sai ainda de dia do escritório para ir buscar os filhos é olhada de lado. Haverá quem diga em voz baixa "deve pensar que está na Função Pública." A mãe com um filho pequeno que está grávida outra vez deixa de ser considerada para uma promoção. O jovem pai que não aceita trabalhar ao sábado para se dedicar à família "não está comprometido" com os objetivos da empresa. Tudo isto é fruto de um equívoco que se mantém na cultura laboral, tanto em Portugal como nos Estados Unidos: a ideia de que para se ser um bom profissional é preciso pôr o trabalho à frente de tudo e todos, indiscriminadamente.

Trabalhar horas extra sem pedir nada em troca, levar trabalho para casa, ter um filho e estar de volta em duas semanas, contratar alguém para ir buscar os miúdos ao colégio para poder sair às nove da noite todos os dias.

A poucas semanas de ser pai pela primeira vez, Mark Zuckerberg tomou uma decisão que é pouco comum para a maioria dos homens nos Estados Unidos: 76% tiram menos de uma semana e 96% estão de regresso após duas semanas. O CEO do Facebook vai tirar uma licença de paternidade de dois meses quando a filha nascer. O anúncio foi feito na sua página na rede social a acompanhar uma foto do berço e cadeirinha do bebé ao pé do cão do casal, Mark e Priscilla.

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