O boicote palestiniano que Israel diz ser antissemitismo

Iniciativa inspira-se nos movimentos que ditaram isolamento do regime do apartheid. Efeito na economia israelita é mínimo mas imagem internacional do país é afetada.
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A mais recente ameaça que paira sobre Israel não é uma nova vaga de atentados terroristas nem disparos de mísseis palestinianos. Nem o espetro de um Irão com a arma nuclear. Nada tem que ver com violência. Pelo contrário. É uma campanha pacífica que incentiva empresas, instituições académicas, artistas e países a boicotar Israel sob todas as formas possíveis. Ou seja, as empresas dei- xarem de fazer negócios com as congéneres israelitas, as universidades cancelarem os programas de cooperação e os governos suspenderem relações e aplicarem sanções ao Estado de Israel.

Sob a designação Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), a iniciativa inspira-se nas campanhas anti-apartheid, que conduziram ao isolamento do regime sul-africano da minoria branca, e pretende obter o reconhecimento dos direitos de cidadania dos palestinianos a viver em Israel, permitir o regresso dos refugiados e, finalmente, forçar a saída israelita dos territórios palestinianos.

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