"Nunca nos quereremos lixar um ao outro"

Maria João Mayer, produtora, apostou cedo em João Salaviza. <em>A Montanha</em> está em cartaz
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O cinema, o melhor cinema, está sempre ligado pela vida. Maria João Mayer, produtora, João Salaviza, realizador, começaram há muitos anos um percurso - o início foi com Arena (2009) e continuou nas curtas Rafa (2012) e Cerro Negro (2012). Um percurso que a dada altura também se torna pessoal, sobretudo porque entre os dois se estabelece um pacto. É justo dizer que tanto Maria João Mayer apostou em Salaviza como o oposto. Funcionam como dupla. Tornam--se um daqueles casos de aliança entre produtor e realizador que remete para o período Paulo Branco com Manoel de Oliveira.

Maria João Mayer, da Filmes do Tejo, conta a rir-se que depois de Arena ter vencido a Palma de Ouro em Cannes tem sido assediada por jovens cineastas. De facto, a produtora de Margarida Cardoso e Manoel de Oliveira, obviamente, não tem uma fórmula mágica para formar ou descobrir cineastas. Aconteceu com João Salaviza porque é daqueles golpes do destino.

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