Oito mortos em violência eleitoral no Bangladesh

Milhões de eleitores do Bangladesh elegem este domingo um novo governo. A campanha eleitoral foi marcada também pela morte de elementos partidários mortos três partidários.
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O número de mortos em violência associada às eleições deste domingo no Bangladesh subiu para oito, segundo a polícia local, com a oposição a denunciar ameaças contra os seus representantes nas assembleias de voto.

Um balanço anterior dava conta de dois mortos e três feridos, a que se somam agora mais seis mortos e mais nove feridos, em várias regiões do país, em confrontos entre formações políticas rivais.

Desde 24 de dezembro, as autoridades do país mobilizaram mais de 600 mil soldados do Exército, da Marinha e da Guarda Nacional, segundo a Comissão Eleitoral.

Mais de 100 milhões de eleitores do Bangladesh elegem um novo governo, com as sondagens a indicarem que pode sair vencedora a primeira-ministra cessante, Sheikh Hasina, 71 anos.

A oposição uniu-se e apresenta Kamal Hossain, 82 anos, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, para enfrentar Sheikh Hasina.

As 11.ª eleições desde que o Bangladesh ganhou a independência do Paquistão em 1971, poderão dar a Hasina um quarto mandato de cinco anos, e o terceiro consecutivo desde 2008, um recorde na história do país.

Durante a campanha eleitoral tinham já sido mortos três partidários da Liga Awami (no poder), segundo a polícia, e oito do Partido Nacionalista do Bangladesh (BNP, principal formação da oposição), de acordo com o partido.

A oposição denunciou que cerca de 13.000 militantes foram detidos nas últimas semanas e metade dos seus candidatos foram atacados fisicamente.

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