Soldados norte-americanos mortos em atentado na Síria
O número de mortos num atentado suicida contra a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, na Síria, subiu para pelo menos 15, segundo um novo balanço feito pelo Observatório de Direitos Humanos Sírios (OSDH).
Entre os mortos há militares norte-americanos, confirma o porta-voz da Operation Inherent Resolve, a coligação para combater o terrorismo na região. Não se sabe ainda quantas das 15 vítimas são soldados dos EUA.
O Estado Islâmico já reivindicou o atentado, que acontece numa altura em que as tropas norte-americanas estão de saída da Síria.
Segundo a organização não-governamental (ONG), o ataque ocorreu perto de um restaurante, no centro da cidade de Manbij, no norte da Síria, tendo provocado a morte de nove civis e cinco soldados de uma aliança árabe-curda que acompanha uma patrulha da coligação internacional.
"O ataque liderado por um bombista-suicida teve como alvo um restaurante onde havia membros de uma patrulha americana da coligação", indicou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, à agência de notícias France-Presse (AFP).
De acordo com a AFP, ainda não foi confirmada pela coligação a morte do soldado americano, naquele que foi o primeiro ataque contra a coligação desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a retirada das tropas da Síria, em meados de dezembro.
"Este é o primeiro ataque suicida em Manbij visando a coligação internacional em dez meses", acrescentou Rami Abdel Rahmane.
Liderada pelos Estados Unidos, esta coligação opera na Síria desde 2014 contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), em apoio às forças curdas locais.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida perpetrado contra uma patrulha da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos na cidade de Manbij.
Num comunicado publicado pela agência Amaq, relacionado com os 'jihadistas' e cuja autenticidade não pode ser verificada, é indicado que houve "um atentado suicida com um colete de explosivos contra uma patrulha de coligação internacional" na cidade de Manbij, no nordeste da província de Aleppo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em dezembro que os Estados Unidos atingiram o seu objetivo na Síria, que era vencer o grupo extremista Estado Islâmico, pelo que se retirariam do conflito.