Novos Artistas EDP. Por terras nunca antes mapeadas

Há uma casa de betão que vai ruir, cartografias de lugares que não existem, fumo do vulcão de Stromboli e um braço do rio Tejo. Os finalistas do Prémio Novos Artistas EDP 2015 estão em Lisboa.
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A primeira artista a ganhar este prémio foi Joana Vasconcelos. Estávamos em 2000 e obras suas como A Noiva, lustre feito de tampões, ou Dorothy , o sapato feito de panelas, não existiam ainda. "Desde aí nunca mais nos enganámos" sorria José Manuel dos Santos, diretor cultural da Fundação EDP, no hall de entrada do Museu de Eletricidade, em Lisboa. Dali a instantes atravessaríamos aquele espaço para topar com os nove novos mundos dos finalistas do prémio Novos Artistas da Fundação EDP 2015, a sua 11.ª edição.

Foram escolhidos entre 762 candidatos pelos comissários Filipa Oliveira, que entre 2011 e 2013 trabalhou no museu parisiense de fotografia Jeu de Paume, Sérgio Mah, curador e professor universitário de Fotografia, e João Pinharanda, programador artístico da Fundação EDP. Os três estavam lá e falavam pelas obras dos jovens artistas nascidos entre 1975 e 1990. Dos nove, sete deles estavam presentes esta quinta-feira na visita aos jornalistas e, tímidos, passeavam-se pelas salas daquela exposição coletiva quase como se não fosse nada com eles.

É um museu feito região de nove habitantes. Habitantes porque finalistas ao galardão de 20 mil euros (na edição do ano passado eram 11 500 euros) que tiveram de mostrar o que valem e de que são feitos sabendo que é dali que partirá a decisão do júri composto pela artista Ana Jotta, os curadores franceses Elfi Turpin e Vincent Honoré, João Ribas, curador da Fundação de Serralves, e José Manuel dos Santos.

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