Por uma noite, Sampaio da Nóvoa voltou a ser reitor para falar sobre "Educação, o motor do desenvolvimento". Na Marinha Grande, num jantar comemorativo dos 25 anos do ensino superior nesta cidade do distrito de Leiria, no Instituto Superior D. Dinis, o antigo reitor da Universidade de Lisboa defendeu que os portugueses precisam de se porem "de acordo sobre que país" querem "ser no século XXI"..Perante uma plateia de docentes, antigos alunos e muitos empresários, como o próprio Nóvoa notou, o candidato voltou a puxar de uma das bandeiras da sua campanha que é a aposta no futuro que "está no conhecimento, na inovação e na qualificação dos jovens mas também dos adultos", para sublinhar que a "liberdade" deve ser entendida "como motor do desenvolvimento". É esse Portugal que o antigo reitor quer para este século.."O pior discurso", apontou, que se pode fazer "é aquele de que temos diplomados a mais". Nóvoa contrariou este discurso: "Não, não temos, temos diplomados a menos". Aliás, defendeu, o que atrasou Portugal no ciclo de desenvolvimento foi "a frágil aposta na ciência e na cultura científica"..[amazon:2016/01/99192463_1280x720_jan_14_2016_19_44_35_20160114213623].Recusando que Portugal continue "um país resignado" e "remediado dentro de portas", afirmou que "não há inovação sem que haja um Estado dinâmico". No entanto, para o candidato, "o Estado não se deve substituir às empresas mas deve fazer investimentos estruturantes". E, insistiu, "nada disto se fará sem liberdade, sem empresas dinâmicas". Com um alerta: "Não há economia que se pretenda desenvolvida com desigualdades.".Defendo a ligação entre as universidades e a sociedade, Sampaio da Nóvoa defendeu que a academia "não soube ser aquilo que muitas vezes disse que devia ser: a 'univercidade', a universidade da cidade, da polis, das empresas".