Nove golos e muita emoção. Barça ganha Supertaça Europeia

Foi de livre, e com golos madrugadores, que se começou a escrever a história da Supertaça Europeia de 2015. Aos três minutos de jogo, o Sevilha já ganhava (golo de Banega). Aos sete, já Messi tinha feito o 1-1. E, aos 16, já o avançado argentino tinha bisado, para deixar os catalães a vencer por 2-1. Nas três ocasiões, a golo surgiu na transformação irrepreensível de livres diretos (indefensáveis para Ter Stegen e para o português Beto, que esteve na baliza dos sevilhanos).

Já perto do final da 1.ª parte, aos 43', Rafinha deu outro volume ao domínio do Barça, fazendo o 3-1: perante a discplicência da defesa do Sevilha, o brasileiro só teve de desviar para a baliza um passe de Suárez (que conservara a bola após uma primeira defesa de Beto). E logo no início da 2.ª, aos 52', Suárez fez o 4-1, depois de ser servido por Mathieu, que aproveitou uma perda de bola dos andaluzes.

Porém, o Sevilha voltou à discussão pela vitória, pouco depois. Reyes desviou com o pé direito, ao segundo poste, um cruzamento da esquerda de Vitolo, ao minuto 57. E, aos 70, após Mathieu puxar Vitolo na área, Kevin Gameiro marcou o 4-3, de penálti.

A menos de dez minutos do final, o inesperado aconteceu: após uma perda de bola de Rafinha, Konoplyanka (recém-entrada) desviou para o 4-4. A surpreendente recuperação sevilhana levou o jogo para prolongamento. E fixou o jogo de Tbilissi como o com mais golos da história de uma Supertaça Europeia (até aqui, o recorde eram sete golos, de um Juventus 6-1 Paris SG, em 1997),

No tempo-extra, foi precisa a intervenção do suplente Pedro Rodríguez (um homem habituado a marcar em finais, mas que poderá estar de saida do Barcelona). O extremo espanhol fez o 5-4, na recarga a um remate de Mssi, a que Beto tinha respondido com mais uma boa defesa. O pressing sevilhano, até final, já não permitiu o empate.

Assim, o Barcelona, que já tinha vencido a prova em 1992, 1997, 2009 e 2011, iguala o Milan como a equipa com mais vitórias na prova: cinco. Este é o quarto troféu dos blaugrana em 2015, após campeonato e Taça do Rei de Espanha e Liga dos Campeões. Agora, faltam aos catalães vencerem a Supertaça espanhola (contra o Athletic de Bilbau) e o Mundial de Clubes (onde o principal rival deverá ser o River Plate, da Argentina), para completarem um ano perfeito, com um sexteto de títulos.