Ao que parece, entrámos numa nova idade de King Kong (cujo lendário original, convém lembrar, data de 1933).
Neste caso, com uma transferência insólita e sugestiva para um contexto traumático em que está a terminar a guerra do Vietname - as personagens de alguns militares americanos procuram mesmo algo como uma redenção metafísica numa missão para desvendar os mistérios de uma ilha desconhecida no pacífico. Lá encontram o império do macaco gigante, Kong, com as marcas (e os monstros) de um tempo pré-histórico, alheio a todas as civilizações.
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O argumento mais parece um esboço que alguém se esqueceu de concluir, desbaratando personagens e multiplicando clímaxes. Em todo o caso, o filme consegue conservar um certo espírito de "série B", fantasioso e divertido, capaz de suscitar a nossa cumplicidade.
Classificação: **