Nova Zelândia conquista bronze no Mundial ao bater Gales em jogo de ataque

A Nova Zelândia conquistou a medalha de bronze no Mundial de râguebi, ao vencer o País de Gales por 40-17, no encontro de atribuição do terceiro e quarto lugares disputado em Tóquio.
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Os 'All Blacks', ainda bicampeões em título, somaram seis ensaios, cinco dos quais convertidos, vencendo sem dificuldade uma partida em que ambas as equipas, sem nada a perder, optaram por um jogo de ataque e sem grande rigidez tática.

Os 50.000 adeptos agradeceram a atitude galesa, mas a opção favorece o estilo neozelandês e ao intervalo a equipa de Steve Hansen já vencia por 28-10, graças aos ensaios de Joe Moody (05 minutos), Beauden Barrett (13) e um 'bis' Ben Smith (33 e 40+1), todos transformados por Richie Mo'Unga.

O País de Gales ainda esboçou uma reação quando, num curto espaço de oito minutos, reduziu para 14-10 com um ensaio de Hallam Amos (19), a respetiva transformação (21), e uma penalidade (27) de Rhys Patchell, mas não passou de um primeiro 'fogacho' na partida que os 'All Blacks' controlaram do primeiro ao último minuto.

A abrir a segunda parte, Ryan Crotty fez o quinto toque de meta neozelandês, sentenciando quaisquer aspirações de recuperação da seleção galesa, que ficava a 25 pontos de distância (35-10) e ainda viu o videoárbitro negar o 'hat-trick' a Ben Smith (47).

Josh Adams (59) fez o segundo ensaio galês, confirmando a 'especialidade' da equipa ao concluir uma jogada de 20 fases (o primeiro decorrera de 15 fases), aproveitando uma rara distração da defesa neozelandesa numa formação espontânea junto à sua linha de ensaio.

Neste momento, ambos os conjuntos tinham a plena noção de que a medalha de bronze estava atribuída e a descontração resultou em vários erros não forçados de parte a parte que, ainda assim, não mancharam um espetáculo que não terminaria sem que Richie Mo'Unga fizesse também o seu ensaio para somar 15 pontos na partida.

Os 'All Blacks' consumaram, desta forma, o seu sétimo pódio em nove edições do campeonato do Mundo, tendo vencido três (1987, 2011 e 2015), sido vice-campeões numa (1995) e conquistado o bronze noutras três (1991, 2003 e 2019).

O País de Gales, que chegou pela terceira vez às meias-finais (1987, 2011 e 2019), apenas na primeira conseguiu arrecadar o 'bronze'.

Jogo no Estádio de Tóquio.

Nova Zelândia -- País de Gales, 40-17.

Ao intervalo: 28-10.

Sob arbitragem do inglês Wayne Barnes, as equipas alinharam:

- Nova Zelândia: Joe Moody, Dane Coles, Nepo Laulala, Brodie Retallick, Scott Barrett, Shannon Frizell, Sam Cane, Kieran Read, Aaron Smith, Richie Mo'Unga, Rieko Iuane, Sonny Bill Williams, Ryan Crotty, Ben Smith e Beauden Barrett.

Jogaram ainda: Liam Coltman, Atunaisa Moli, Angus Ta'Avao, Brad Weber, Anton Lienert-Brown, Jordie Barrett, Patrick Tuipulotu e Matt Todd.

Ensaios (6): Joe Moody (05), Beauden Barrett (13), Ben Smith (33, 40+1), Ryan Crotty (42), Richie Mo'Unga (76).

Conversões (5): Richie Mo'Unga (07, 14, 34, 40+2, 44).

Treinador: Steve Hansen

- País de Gales: Nicky Smith, Ken Owens, Dillon Lewis, Adam Beard, Alun Wyn Jones, Justin Tipuric, James Davies, Ross Moriarty, Tomos Williams, Rhys Patchell, Josh Adams, Owen Watkin, Jonathan Davies, Owen Lane e Hallam Amos.

Jogaram ainda: Eliot Dee, Rhys Carre, Aaron Shingler, Gareth Davies, Dan Biggar, Jake Ball, Hadleigh Parkes e Wyn Jones.

Ensaios (2): Hallam Amos (19), Josh Adams (59).

Conversões (2): Rhys Patchell (21), Dan Biggar (61).

Penalidades (1): Rhys Patchell (27).

Treinador: Warren Gatland

Ação disciplinar: nada a assinalar.

Assistência: Cerca de 50.000 espetadores.

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