Nova ministra da Justiça israelita já foi comparada a Sarah Palin e Hitler

Membro do novo governo liderado por Benjamin Netanyahu, Ayelet Shaked já foi acusada de defender o genocídio dos palestinianos, é a favor da limitação de poderes do Supremo Tribunal.
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Os ataques contra Ayelet Shaked, a nova ministra da Justiça de Israel, fazem-se em todas as frentes. Se por um lado é alvo de comentários misóginos devido à sua beleza (foi considerada a mais bonita deputada no Parlamento), por outro está sob fogo por causa do que defende. Membro do partido nacionalista sionista Habait Hayehudi (A Casa Judaica), foi comparada a Hitler por alegadamente ter defendido o genocídio dos palestinianos. E o jornal Haaretz descreveu-a como a Sarah Palin de Israel, numa referência à controversa antiga candidata republicana à vice-presidência dos EUA.

A entrada de Shaked, de 39 anos, no governo deve-se a uma manobra de última hora do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do Likud, que corria o risco de não conseguir formar um Executivo dentro do prazo. Eleito para um novo mandato em março, Netanyahu teve de chegar a acordo com o Habait Hayehudi, de Naftali Bennett (novo ministro da Educação), e outros três partidos para conseguir uma maioria de 61 deputados no Knesset (são 120 ao todo). O governo tomou posse quinta-feira, depois de passar um voto de confiança no Parlamento.

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