Nos tapetes de Vanessa Barragão ninguém quer pôr os pés

Cresceu no Algarve com as avós a fazer croché, estudou Design de Moda e fez uma tese sobre fiação. Representar os corais no fundo do mar, com uma certa crueza feita de lã: os coloridos estão vivos, os brancos já morreram. Aos 26 anos, o mundo já a descobriu (e ela nem sabe bem como). Quem é Vanessa Barragão, a portuguesa que pôs a lã a gritar?
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Os bocados de lã feitos história. A simplicidade é desarmante e dela se fazem os tapetes artísticos que saem das mãos de Vanessa Barragão. "As minhas peças são inspiradas nos corais e tento reportar um bocadinho do que o aquecimento global e a poluição estão a fazer. Os [corais] brancos são os mortos." Estamos no seu ateliê no Porto, para onde acaba de se mudar, mais as lãs e as agulhas. Também levou uma roca de fiar, para além da máquina de café para enfrentar as horas de trabalho, com alegria. Na parede está um enorme tapete de cinco metros de comprimento, que se contempla e volta a contemplar, para sempre descobrir novos detalhes. Começa com uma profusão de cores - verdes, rosa, amarelo, coral - termina monocromático: os corais de lã também morrem.

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