Nissan admite que falsificou medições de emissões de gases
A Nissan admitiu esta segunda-feira que falsificou dados sobre as emissões de poluentes dos carros fabricados no Japão. A empresa ressalva, no entanto, que à exceção de um modelo - o GT-R - confirmou que todos os veículos produzidos estão em conformidade com os padrões de segurança e obedecem aos dados do catálogo, ou seja, não há erros na informação sobre economia de combustível que foi transmitida ao público.
Em comunicado, a Nissan diz que houve "má conduta" em dois procedimentos: os testes às emissões dos tubos de escape e à economia de combustível continham um desvio em relação ao que estava previsto; e foram criados relatórios de inspeção com base em medições alteradas.
A marca japonesa não especifica, no entanto, quantos veículos foram afetados, nem durante quanto tempo o método foi usado.
À exceção do modelo GT-R, a Nissan confirmou todos os veículos produzidos respeitam as especificações de catálogo da marca para a economia de combustível.
No documento, a empresa adianta que, desde 2017, tem feito, de forma proativa, verificações rigorosas de várias partes da operação. Mostra arrependimento pelas ilegalidades e adianta ter a decorrer uma investigação para determinar as causas e aplicar medidas.
Entretanto, as ações da empresa na bolsa de Tóquio caíram quase 5%.