Netanyahu pediu perdão para soldado que matou palestiniano
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu perdão para um soldado condenado por homicídio qualificado por ter morto um palestiniano ferido, em março passado, na cidade de Hebron, nos territórios ocupados da Palestina. O caso dividiu a opinião de Israel.
Elor Azaria, que tinha 19 anos à época dos acontecimentos, a 24 de março de 2016, disparou sobre Abdul Fatah al-Sharif, quando este jovem de 21 anos estava caído por terra, sem se mexer, depois deste último ter esfaqueado, juntamente com outro palestiniano, um soldado israelita num ponto de controlo.
Um tribunal militar condenou o soldado depois de rejeitar a sua defesa de que o palestiniano ainda representava perigo.
O sargento Azaria conhecerá agora a sentença no próximo domingo, anunciou o exército israelita. Tem havido manifestações para apoiar o soldado, mas altas patentes militares dizem que as suas ações não refletem os valores das Forças de Defesa de Israel.
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Netanyahu lançou o apelo na sua página do Facebook, escrevendo: "Eu apoio-o, perdoando Elor Azaria." "Este é um dia difícil e doloroso para todos nós - e em primeiro lugar para Elor e a sua família, para os soldados e para os pais dos nossos soldados, e entre eles eu", rematou o primeiro-ministro israelita.
Artigo alterado às 14.45. Corrigido título