Negociadores do regime e da oposição discutem Homs
O diplomata classificou de "bom início" o primeiro dia de verdadeiras negociações entre as duas partes, embora reconhecendo que não foram obtidos "muitos resultados".
"Hoje à tarde começamos a falar das questões humanitárias e discutimos longamente a situação de Homs e da cidade velha de Homs", declarou Brahimi, adiantando esperar que "no final, comboios de ajuda, com alimentos e medicamentos, sejam autorizados a entrar na cidade velha".
O mediador das Nações Unidas para a Síria disse ainda que no domingo se irá falar "dos prisioneiros e das pessoas raptadas" e ver "o que pode ser feito".
"Muitos perderam a liberdade, são prisioneiros, reféns, as freiras (raptadas) em Maloula, os dois bispos, as centenas, talvez milhares de pessoas que desapareceram, que podem ter sido raptadas", disse, numa referência aos desaparecimentos de sírios nas zonas rebeldes e nas áreas controladas pelo regime.
Em relação às condições deste primeiro dia de negociações desde o início do conflito sírio em março de 2011, Brahimi disse ter pedido às partes para "serem prudentes".
"Caminhamos com pequenos passos", considerou.