Negada liberdade condicional a assassino de John Lennon, pela nona vez

É a nona vez que o pedido de liberdade condicional de Mark David Chapman é negado
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O homem que matou John Lennon há 36 anos viu esta segunda-feira o seu pedido do liberdade condicional ser rejeitado pela nona vez. Mark David Chapman, de 61 anos, está detido numa prisão de alta segurança em Nova Iorque, Estados Unidos.

Mark David Chapman foi acusado de homicídio em segundo grau e condenado a prisão perpétua, com a possibilidade de liberdade condicional após 20 anos da pena cumpridos, por ter assassinado John Lennon.

O homem, que se declarou culpado, estava obcecado pelos Beatles e pelo cantor e disparou cinco vezes sobre John Lennon em frente ao prédio Dakota no dia 8 de dezembro de 1980. Na altura, Chapman declarou insanidade mental.

"Apesar dos muitos fatores favoráveis, consideramos que são todos ultrapassados pela natureza premeditada e obcecada do crime", afirmou o painel que analisou o pedido de liberdade condicional, num comunicado, segundo a Reuters.

Desde o ano 2000, quando passaram 20 anos sobre a sentença, a cada dois anos tem sido feito um pedido de liberdade condicional.

"Consideramos que a libertação seria incompatível com o bem-estar da sociedade", justificaram os membros da comissão pela liberdade condicional.

Yoko Ono, mulher de John Lennon, tem escrito ao longo dos anos várias cartas em que pede que a liberdade condicional de Mark Chapman seja recusada.

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