Necessárias obras para reforçar estabilidade dos sinos
Fonte da Secretaria de Estado da Cultura disse à agência Lusa que o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) "está a estudar uma intervenção", sem adiantar contudo a data ou o investimento da obra.
As estruturas de suporte dos sinos, alguns deles chegam a atingir várias toneladas (o "sino das horas é o mais pesado com 12 toneladas"), carecem de intervenção por estarem "apodrecidas", confirmou à Lusa o director do Palácio de Mafra, Mário Pereira, que já alertou a Secretaria de Estado da Cultura para o problema.
A degradação das estruturas obrigou à colocação de andaimes adicionais para garantir maior sustentação e segurança dos sinos, explicou o responsável.
Mário Pereira adiantou que deverá ser feita em breve uma inspecção ao local para avaliar o estado das estruturas, uma vez que "a variação das diferenças de temperatura e a humidade conduzem à sua degradação".
Contudo, disse que existem "monitorizações regulares" que asseguram a segurança dos sinos, no sentido de evitar danos ou eventuais acidentes, em caso de queda de um sino.
"Não sentimos que os sinos possam cair a qualquer momento", tranquilizou também o perito João Soeiro de Carvalho, acrescentando no entanto que a intervenção é necessária por questões de "conservação do património".
As obras em ambas as torres, com cerca de uma centena de sinos, poderão rondar os 1,6 milhões de euros, mas ainda não existe financiamento, sendo por isso bem-vindos por parte do Palácio Nacional quaisquer apoios do mecenato.