Natal dos Hospitais mobiliza dezenas de talentos em nome da solidariedade
"É impensável um Natal sem o Natal dos Hospitais." Quem o diz é Gonçalo Reis, presidente da RTP, que hoje transmite a 59.ª edição do Natal dos Hospitais, uma parceria com o Diário de Notícias e a Philips. A tradição cumpre-se entre as 09.00 e as 20.00, numa emissão a partir do Centro de Reabilitação de Alcoitão, conduzida por Catarina Furtado e José Carlos Malato, e do Hospital de São João, no Porto, por Sónia Araújo e Jorge Gabriel. "Um grande clássico da RTP", que "representa solidariedade, proximidade".
Ao longo do dia, passam pelos dois palcos vários artistas portugueses, como Leandro, Tony Carreira, David Carreira, Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, Nuno Norte, Santamaria, Alberto Índia, Àtoa, Vozes da Rádio, Nelson Freitas, Deolinda Kinzimba, Perfume, Toy, Pedro Tavares, Nucha, Ágata, José Malhoa. São ainda esperadas atuações de Tiago Nacarato, Cláudia Pascoal e Tomás Adrião, concorrentes do programa The Voice, transmitido pela RTP.
Para Gonçalo Reis, o "capital acumulado" ao longo de décadas de existência "consegue mobilizar talentos", que resultam num "conteúdo rico e que interessa a vários públicos". "Há apresentadores, produtores, músicos, pessoas do entretenimento que se disponibilizam para participar e dar o seu contributo", destaca o presidente da RTP.
A música, o humor e a emoção são os ingredientes principais da festa, onde marcam presença várias caras conhecidas dos portugueses. À semelhança do que aconteceu no ano passado, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, volta a estar presente na cerimónia, onde também é esperada a intervenção do novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho.
"A iniciativa sensibiliza as pessoas para a realidade daqueles que têm dificuldades de mobilidade, idade avançada, doenças, para os que estão nos hospitais e acamados", destaca o presidente da RTP. Gonçalo Reis lembra que o Natal dos Hospitais "mostra que esta realidade existe, é válida e merece ser atendida". E, ao dar a conhecer as instituições e as suas valências, está também "a valorizar os profissionais que nelas trabalham".
A iniciativa do DN, que começou em 1944 e à qual a RTP se associou há 59 anos, é uma prova de consistência. "O tema dos hábitos, da recorrência é muito importante. É bom que as pessoas continuem a olhar para a RTP como uma instituição que, ano após ano, repete iniciativas com impacto", afirma o diretor da estação televisiva, destacando o facto de a emissão decorrer no Porto e em Lisboa.