Não há treinos no Sporting até sexta-feira. Jogadores vão reunir-se com Sindicato

Jorge Jesus já cancelara o treino em Alcochete
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Não há treino dos jogadores do Sporting esta quarta-feira, em Alcochete, uma vez que o plantel vai estar reunido com o Sindicato dos Jogadores. A reunião acontece após um grupo organizado ter entrado na Academia Sporting, na terça-feira à tarde, e "ofendido a integridade física e moral dos jogadores, no seu local de trabalho", como descreveu Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato.

A SIC avança que o treino foi desmarcado devido à reunião com o sindicato, mas esta manhã o Correio da Manhã já tinha avançado que Jorge Jesus cancelara o treino desta quarta-feira devido "ao massacre, físico e psicológico, a que a equipa foi sujeita", segundo avançou fonte do Sporting ao jornal.

Aliás, o treino no Jamor, agendado para as 10:00 e com 15 minutos abertos à comunicação social, na sexta-feira, é o único agendado, uma vez que o clube de Alvalade não divulgou qualquer agendamento de treinos para hoje e para quinta-feira.

Joaquim Evangelista admitiu, ontem, que poderão vir a ser tomadas "medidas legais" e que "há vários jogadores a querer sair do Sporting" e que já contactaram o Sindicato de Jogadores para saber em que condições podiam avançar para rescisão unilateral do contrato.

Na sequência de todos estes acontecimentos, não é certo que os jogadores se apresentem no domingo, no Estádio Nacional, para jogar a final da Taça de Portugal frente ao Desp. Aves. Esta é uma situação, sabe o DN, que poderá ser esclarecida hoje, uma vez que está previsto um comunicado do plantel leonino que poderá ser esclarecedor.

Rescisão contratual em bloco alegando justa causa

Fonte próxima do processo adiantou ao DN que até se pode dar o caso de os jogadores aceitarem jogar a final, mas para que isso aconteça poderão impor algumas condições - uma delas até poderá ser a continuidade de Bruno de Carvalho como presidente, pois consideram que o líder leonino é um dos responsáveis pelos acontecimentos de ontem, sobretudo devido às suas declarações nos últimos dias.

Outro facto que ao final da noite de ontem estava em cima da mesa, a conselho dos advogados, era a possibilidade de jogadores e equipa técnica avançarem com uma rescisão contratual em bloco alegando justa causa, por falta de condições psicológicas para desempenhar o seu trabalho. E, nesse sentido, um dos fundamentos que estão a ser ponderados é atribuir a autoria moral dos ataques a Bruno de Carvalho, por causa daquilo que disse nos últimos dias, nomeadamente numa entrevista ao Expresso.

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