Não há indícios de que caixas negras tenham sido comprometidas

Os investigadores que analisaram as caixas negras do Boeing 777 da Malaysia Airlines abatido no leste da Ucrânia não encontraram indícios de que estas tenham sido manipuladas.
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"A caixa negra foi danificada, mas a memória está intacta e não foram encontaradas provas ou indícios de que tenha sido alterada", diz um comunicado do Departamento holandês para a Segurança, que coordena a investigação.

As caixas negras foram enviadas, na noite de segunda para terça, pelos separatistas pró-russos às autoridades malaias, que por sua vez as enviaram aos holandeses para uma primeira análise. Entretanto, estas foram enviadas para o Reino Unido.

Os peritos britânicos começaram hoje a extrair das caixas negras os dados registados, nomeadamente as conversas na cabine e os dados técnicos do voo.

Essa operação deverá demorar cerca de 24 horas para cada uma das caixas, informou o ministério britânico dos Transportes, mas tudo depende do estado em que as mesmas se encontram.

Essa análise terá como objetivo determinar as causas do acidente mas não estabelecer responsabilidades, salientou o departamento que faz essa análise.

Numa segunda fase do processo, as informações serão analisadas, o que poderá levar várias semanas.

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