Músicos exigem que dívidas sejam investigadas

Plano de viabilização considerado inaceitável pela comissão de trabalhadores da instituição.
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A comissão de trabalhadores da Orquestra Metropolitana de Lisboa pediu audiência a várias instituições, incluindo grupos parlamentares e municipais dos diferentes partidos, para contestar uma proposta de viabilização que passa por cortes salariais dos músicos e professores.

Em comunicado onde alerta para a "profunda angústia financeira" da orquestra, a comissão refere que a actual direção, liderada pelo maestro Cesário Costa, responsabiliza a direção anterior pelas dívidas acumuladas. No texto, é exigido o apuramento de "responsabilidades sobre os mais de 4 milhões de euros de dívida".

Antes de Cesário Costa, a entidade que gere a Orquestra Metropolitana foi dirigida por Gabriela Canavilhas, entretanto nomeada ministra da Cultura no último governo de José Sócrates, e por João Villalobos, atualmente administrador financeiro no Teatro Nacional de São Carlos.

A instituição tem 160 trabalhadores e três escolas de música com 450 alunos, cujo ano letivo estará em causa. Os cortes salariais ascendem a 20%, somando anualmente um milhão de euros.

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