Mulher sesimbrense tem colecção de 800 colheres

Monarcas europeus, a princesa Diana, Sherlock Holmes ou a "nossa Amália Rodrigues" estão entre as cerca de 800 colheres da colecção de Ilda Carvalho, uma alentejana de Alcácer do Sal, sesimbrense por adopção.
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A oferta de uma colher por uma guia turística, há mais de trinta e cinco anos, despertou o interesse de coleccionadora de Ilda Carvalho, que, desde então, juntou centenas de peças.

Colheres com bandeiras, cidades, brasões, entre muitos outros motivos, fazem parte da colecção a que Ilda Carvalho dedicou parte da sua vida e onde tem representados "mais de 80 países".

"Tenho colheres de vários materiais e feitios, de vários símbolos, de animais de pessoas, de personalidades, de reis de rainhas, de tudo um pouco", disse à Lusa Ilda Carvalho.

"Tenho algumas das antigas colheres de bebés feitas em metal, que entretanto foram substituídas por colheres de plástico, que também fazem parte desta colecção", disse, referindo, como exemplo, esta componente da colecção.

Ilda Carvalho destacou também outras peças a que atribui maior importância, designadamente uma colher gravada com a imagem da princesa Diana, outra com Sherlock Holmes e uma de Amália Rodrigues, peças que são verdadeiros ícones da colecção.

Uma colher gigantesca, construída com paus de fósforo pelo artesão de Sesimbra, Vítor Carpa, é outro ícone da colecção a que Ilda Carvalho se recusa a atribuir um preço.

"Esta colecção vai ficar para a família, mas, se a família não lhe quiser dar continuidade, irei oferecê-la ao Museu de Sesimbra", disse.

Ilda Carvalho já mostrou a colecção por duas vezes em Sesimbra, no posto de Turismo e na Biblioteca Municipal, e em Manteigas, mas alimenta o sonho de a mostrar também aos conterrâneos de Alcácer do Sal, talvez "depois de se reformar".

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