Mulher inventou que tinha sido raptada para tramar companheiro

Ligou para o 112 mas, depois de localizada, as autoridades perceberam que fora tudo inventado
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A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro anunciou hoje ter constituído como arguida uma mulher, de 24 anos, por ter simulado o próprio rapto, num quadro de "conflitualidade de uma relação amorosa existente".

Fonte da PJ disse à Lusa que a mulher, residente em Lisboa, telefonou para o 112, na madrugada da passada terça-feira, a pedir auxílio, porque tinha sido raptada e levada para a zona de Viseu.

"A mulher acabou por ser localizada na zona de Oliveira de Frades, tendo as autoridades verificado que ela estava bem de saúde e que tinha sido tudo inventado", disse a mesma fonte.

O objetivo da mulher, segundo a PJ, era imputar a responsabilidade do rapto ao seu companheiro, com o qual se teria desentendido.

Nas diligências para esclarecer o presumível rapto, a PJ contou com a colaboração da GNR, tendo sido mobilizado um elevado número de meios policiais nas localidades de Águeda, Albergaria-a-Velha (distrito de Aveiro) e Oliveira de Frades (distrito de Viseu).

"A pronta atuação policial permitiu a abordagem de todos os implicados bem como o esclarecimento dos factos", refere a PJ, adiantando que a presumível raptada foi constituída como arguida e foi interrogada, não tendo confessado os factos.

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