Mulher de ex-presidente alemão processa Google

A mulher do antigo presidente da Alemanha, Christian Wulf, processou o Google e um moderador de televisão alemão, devido à difusão de "rumores" sobre um passado como alegada "dama de companhia".
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Segundo a edição de hoje do jornal Suddeutshe Zeitung, Bettina Wulff, 38 anos, apresentou na sexta-feira uma queixa no Tribunal de Hamburgo em que exige também que o motor de busca da internet Google corrija as informações sobre a biografia que indicam que "foi dama de companhia" e que teve "um passado como prostituta".

Uma outra queixa, contra o moderador de televisão Gunter Jauch, visa "evitar" a reprodução nos programas de debates e entrevistas num canal de grande audiência na Alemanha das informações que Bettina Wulff afirma serem falsas.

O jornal alemão refere que Bettina Wulff não atuou judicialmente contra os primeiros rumores que surgiram em 2006, porque não queria "assumir protagonismo" na altura em que o marido era primeiro-ministro do Estado da Baixa Saxónia e depois presidente da Alemanha, cargo que acabou por abandonar no dia 12 de fevereiro após envolvimento num escândalo de influências e pressões a jornalistas.

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